segunda-feira, 1 de maio de 2017

Na India um Ministro de Estado distribui porretes para noivas se protegerem de maridos

Centenas de noivas de um casamento comunitário na Índia ganharam tacos de madeira - semelhantes a porretes - receberam a recomendação de usá-los como armas caso seus maridos se tornarem violentos.
Mensagens como "para uso contra bêbados" de um lado e "a polícia não intervirá" do outro, estão escritas nos bastões, que medem cerca de 40 cm e são geralmente usados para lavar roupa.
Gopal Bhargava, um ministro do Estado de Madhya Pradesh, foi o autor da iniciativa e explicou que queria destacar o problema da violência doméstica e do alcoolismo na região.
"O governo sozinho não pode controlar o problema", disse Bhagarva, segundo o jornal New Indian Express. "Os bastões são um presente simbólico para as filhas recém-casadas usarem contra os alcoólatras".
Ele acrescentou que as mulheres tentassem dialogar com seus maridos antes de usar as armas. Mas se eles se recusassem a ouvi-las, os tacos - conhecidos comomogri e geralmente usados para bater roupa suja - "falariam por elas", segundo Bhargava.
Bhargava publicou fotos de noivas com bastões em seu perfil no Facebook.
Ele contou à agência de notícias AFP que ficou preocupado com o número de mulheres das zonas rurais que enfrentavam abuso de maridos alcóolatras.
"As mulheres dizem que sempre que seus maridos ficam bêbados, eles se tornam violentos. Suas economias são gastas com álcool", ele disse.
"Não há a intenção de provocar as mulheres ou instigá-las à violência, mas sim de prevenir a violência com o taco".
Bhargava - que integra o partido Bharatiya Janata, o mesmo do primeiro-ministro, Narendra Modi - conta ter encomendado ao todo dez mil unidades.
Quase 700 noivas ganharam o acessório na cerimônia de casamento coletivo em Garhakota, no final de semana. Além dos porretes, elas ganharam um smartphone e um cupom que pode ser trocado por dinheiro.
Assim como no Brasil, casamentos comunitários são realizados na Índia para ajudar casais de baixa renda a oficializar a união.
Alguns órgãos da mídia local chamaram a medida de "eleitoreira".
BBC Brasil

terça-feira, 18 de abril de 2017

Nova proposta reduz o tempo mínimo de 49 para 40 anos de contribuição para aposentadoria

A nova proposta de reforma da Previdência, que deverá ser apresentada nesta quarta-feira, trará algumas alterações em relação a anterior, amplamente criticada pela oposição e até mesmo por aliados do governo Michel Temer.  Um dos pontos que serão alterados é o tempo exigido para que o trabalhador recebe 100% do valor do benefício, que passará de 49 para 40 anos.
Antes, para receber os 100% do benefício da aposentadoria, o trabalhador precisaria contribuir por 49 anos, pois o montante era definido por 51% da média salarial + 1% por ano de tempo de contribuição.
Agora, o governo decidiu que o cálculo deverá ser de 70% da média salarial + 1,5% para cada ano que superar 25 anos de contribuição (tempo mínimo) + 2% para o que superar 30 anos e +2,5% para o que superar 35 anos, até 100%. Assim, para receber o benefício integralmente, o trabalhador precisará de 40 anos de contribuição (vide quadro abaixo).
Dessa forma, o governo Temer espera que a proposta de reforma da Previdência tenha um melhor trâmite no Congresso, que vinha se demonstrando contrário as mudanças.
Além da alteração na forma de contribuição, o governo também irá apresentar a alteração na idade mínima das mulheres, que passará de 65 anos para 62 dentro da proposta.
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOVALOR TOTAL
25 anos70%
26 anos71,5%
27 anos73%
28 anos74,5%
29 anos76%
30 anos77,5%
31 anos79,5%
32 anos81,5%
33 anos83,5%
34 anos85,5%
35 anos87,5%
36 anos90%
37 anos92,5%
38 anos95%
39 anos97,5%
40 anos100%

Veja.com

Reforma da Previdência terá idade mínima menor para mulheres

Mais de quatro meses após a apresentação da proposta de reforma da Previdência pelo governo federal, o relator do projeto na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deve apresentar nesta terça-feira, 18, seu texto com mudanças que o tornam bem distante da versão original. As alterações mais recentes foram a redução da idade mínima para a aposentadoria das mulheres, a inclusão de uma regra de transição para políticos e a exigência de uma idade mínima para que servidores públicos que ingressaram até 2003 tenham direito ao benefício integral.
O maior impasse gira em torno da idade mínima para aposentadoria das mulheres. A bancada feminina na Câmara insistiu em reduzir de 65 anos para 62 anos ou 63 anos. Elas não aceitaram a ideia do presidente Michel Temer de reduzir o tempo mínimo de contribuição de 25 anos para 23 anos.
Oliveira Maia resolveu ceder e consentiu em reduzir a idade mínima delas no texto final. A expectativa do relator é sair do café da manhã marcado para esta terça com o presidente Michel Temer e deputados da base no Palácio do Alvorada com a definição entre 62 anos ou 63 anos. “Acho que é muito grande a chance de mudar a idade da mulher.”
Outras alterações já estão claras. A transição para as novas regras de aposentadoria será escalonada; serão mudadas as regras para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado aos mais pobres, e para a aposentadoria rural; as pensões também terão regras diferentes das do projeto original, assim como as aposentadorias especiais para policiais e professores.
O relator também deve mudar a regra de cálculo do benefício, reduzindo de 49 anos para 40 anos o tempo necessário para se obter o valor integral.
Nos últimos dias, as movimentações de parlamentares para flexibilizar ainda mais o projeto foram intensas, enquanto a equipe econômica tentava barrar ideias que desidratassem demais a proposta. Mesmo assim, mudanças de última hora não podem ser descartadas. Há até mesmo a possibilidade de adiamento do relatório, pelas dificuldades de Maia em fechar o texto do parecer.
A mais significativa das mudanças é a da regra de transição, que passou a prever pedágio menor, de 30%, sobre o tempo que falta de contribuição e a exigência de uma idade mínima. Essa idade mínima sobe ao longo da transição e tem escalas diferentes para trabalhadores vinculados ao INSS, servidores públicos e categorias especiais (professores e policiais).
O relator ainda decidiu incluir os políticos com mandato atual na regra de transição. A ideia é seguir os mesmos moldes da transição para os servidores públicos, com pedágio de 30% sobre o tempo restante de contribuição e a previsão de uma idade mínima, que passará dos atuais 60 anos para os 65 anos ao longo de uma década.
Segundo interlocutores, o relator quer mostrar que os políticos atuais não estarão livres de seguir regras mais duras. Na proposta original do governo, a definição da transição para a classe foi delegada a eles próprios, e não havia prazo determinado para que a formulação do modelo fosse concluída – até lá, continuariam seguindo as regras atuais de aposentadoria: idade mínima de 60 anos e tempo de contribuição de 35 anos.
Esse ponto, no entanto, passou a ser muito criticado por economistas, que viram omissão do governo Temer na hora de apertar as regras para políticos, como mostrou o Estado.
O governo também apertou as regras de aposentadorias dos servidores públicos federais. A integralidade da aposentadoria e a paridade (garantia de reajuste igual ao dos servidores da ativa) para servidores que ingressaram no funcionalismo antes de 2003 só devem valer para quem esperar a idade mínima de 65 anos. No caso de policiais, a idade cai para 60 anos. Pelas regras atuais, todos os servidores que entraram antes de 2003 têm direito à integralidade e paridade. 
Diário do Poder

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Lemann ganhou quinhentos mil reais por hora no último ano

O homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev e de marcas como a Budweiser,  Burger King e  Heinz, é também o 22º homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Nos últimos 12 meses a fortuna de Lemann aumentou 1,4 bilhão de dólares.
Isso significa um ganho de 3,83 milhões de dólares por dia, o que significa 159.817 dólares por hora. Considerando a cotação média do dólar desta semana  no Brasil, a fortuna do homem mais rico do Brasil aumentou 500.000 reais por hora no último ano.


terça-feira, 28 de março de 2017

Mick Schumacher: "Meu pai é meu ídolo"


Mick Schumacher, filho do heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, estreará neste ano na Fórmula 3. Há três semanas, o piloto de 18 anos começou os testes para a temporada, e em entrevista à emissora alemã “RTL”, falou publicamente pela primeira vez sobre seu pai.

“Meu pai é meu modelo de vida, simplesmente por ser o melhor. Ele é meu ídolo”, disse Mick, que afirmou querer se inspirar no estilo de correr do pai para crescer na modalidade. Anteriormente, em entrevista ao portal Bild, o jovem afirmou que sonha em ser campeão como Schumacher. “Este é meu objetivo, ser campeão da Fórmula 1. Acredito que é o desejo de todo piloto”.

Michael Schumacher segue recluso em sua casa na Suíça, se recuperando do grave acidente que sofreu em dezembro de 2013, quando bateu a cabeça ao esquiar nos Alpes Franceses. A família preferiu manter a discrição sobre o real estado de saúde do heptacampeão, e poucas informações oficiais foram divulgadas desde então.

domingo, 26 de março de 2017

Índios bolivianos Tsimanes são o povo mais saudável do mundo

Nada de McDonald’s. O povo Tsimane, grupo indígena amazônico que habita o território boliviano, tem os menores índices de doenças vasculares do mundo. Por lá, as artérias coronárias – responsáveis por levar oxigênio aos músculos do coração – são, em média, cinco vezes menos entupidas que as dos norte-americanos.
“O estilo de vida deles sugere uma dieta com poucas gorduras saturadas e muitos carboidratos não processados, ricos em fibras”, explicou Hillard Kaplan, professor da Universidade do Novo México, nos EUA. “Além disso, eles não fumam, caçam animais selvagens e são fisicamente ativos durante a maior parte do dia.” Trabalhadores de grandes cidades são sedentários por, em média, 54% do período que passam acordados – já os Tsimanes passam no máximo 10% do dia sem se mexer.
Arroz, mandioca, milho, nozes e frutas compõem 72% da alimentação dos Tsimane. Os outros 28% são proteínas (14%) e gorduras (14%). Das 38 g de gordura consumidas por dia, só 11 g são saturados. Para conseguir os dados, a equipe de Kaplan levou uma máquina de tomografia computadorizada para dar uma volta na floresta. 85 vilarejos foram visitados, e 705 pessoas com mais de quarenta anos foram “escaneadas”.
596 dos voluntários (85%) não apresentaram nenhum risco de sofrer com doenças cardíacas. Só 20 pessoas – 3% da amostra – estavam em risco moderado ou alto. Quando a amostra era limitada aos maiores de 75 anos, a parcela de idosos em perigo era só 8%. Essa é a menor taxa de envelhecimento vascular já registrada na literatura científica – nenhuma outra população do mundo alcança a terceira idade tão bem do coração. Para comparar, um estudo anterior com 6814 norte-americanos revelou que só 14% deles não são propensos a desenvolver problemas cardíacos. 50% da população do país está no grupo de risco alto ou moderado.
Moral da história? Você não precisa ir viver de caça e coleta em regiões inóspitas se quiser ter uma vida longa e próspera, mas se mexer e ficar de olho no prato sempre será um bom jeito de não passar desta para a melhor. Segundo o artigo científico, cerca de 90% dos casos de doenças coronárias ao redor do mundo estão associados a fatores de risco clássicos, como cigarro e alimentação inadequada. 
Superinteressante 

"Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão!" Papa Francisco

A Europa corre o risco de morrer se não reencontrar seus ideais fundadores, como a solidariedade, declarou nesta sexta-feira o papa Francisco diante dos 27 líderes da UE reunidos no Vaticano.
“Todo corpo que perde o senso de seu caminho, todo corpo que abandona esse olhar para frente, sofre primeiro uma regressão e finalmente corre o risco de morrer”, alertou, na véspera do aniversário de 60 anos do Tratado de Roma que fundou a UE.
A audiência, que foi celebrada na imponente Sala Régia do palácio apostólico, contou com a presença do presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel.
O primeiro Papa não europeu, que recebeu em maio de 2016 o prêmio Carlos Magno por seu compromisso pela unificação europeia, tem sido muito crítico com a velha Europa, continente que chegou a qualificar de “cansado” e que acusou de negar suas próprias raízes.
Em várias ocasiões, o Papa manifestou seu desejo de que a Europa seja uma “terra de acolhida”, que seja contra a xenofobia, e considerou os imigrantes como sendo “novos europeus”, um dos assuntos prioritários do seu pontificado.
“A Europa volta a encontrar esperança na solidariedade, que também é o antídoto mais eficaz contra os modernos populismos”, destacou o pontífice.
“Os populismos florescem devido ao egoísmo”, acrescentou, depois de mencionar as políticas contra a imigração, tema que gera tensões e divisões dentro da UE.
Como há três anos, quando visitou a sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, Francisco pediu que a Europa “encontre novos caminhos, aposte no futuro e desenvolva um novo humanismo”.
“A Europa tem um patrimônio moral e espiritual único no mundo, que merece ser proposto uma vez mais com paixão e renovada vitalidade, e que é o melhor antídoto contra a falta de valores de nosso tempo, terreno fértil para toda forma de extremismo”, acrescentou.